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domingo, 11 de março de 2018

Delator não. Facilitador de Processos.


Uma situação muito corriqueira em ambientes de trabalho é a informação passada maldosamente e com pontos estrategicamente adicionados para os superiores acerca do erro de agum colega, além do 'jeitinho' de fugir da responsabilidade.

Alguns denunciam sem critério mesmo, enquanto outros tentam corrigir, mesmo correndo o risco de que a responsabilidade recaia toda sobre si.

Existem prós e contras nos dois, e o desfecho será de acordo com a maturidade do gestor que recebe a informação.

Quando a 'denúncia' é feita desmedidamente, quem o faz pode ser promovido ou desacreditado, mas pode ser a ponte para diagnosticar uma falha no processo, embora o tenha feito egocentricamente visando a auto-promoção. Ação correta com foco incorreto.

Falando dos politicamente corretos e daqueles que preferem fazer de tudo, até levar o processo todo nas costas a ter que denunciar alguém, e que geralmente dizem quando se vêem diante de um erro constatato: "Fulano, pode verificar por gentileza a questão tal? Não estou conseguindo interpretar", esta atitude de não levar ao superior um problema detectado, por ingenuidade, ou por conduta mesmo, pode até deixá-lo 'bem' com os colegas - ou não, podendo vir a ser visto como um bobo da corte - mas pode também travar o processo por não evidenciar um problema que consequentemente será postergado, até que um outro colega assuma seu posto, se depare com o problema e leve ao superior para ajuste. 

Talvez podemos chamar de oportunidade perdida de resolver um problema no percurso sem destruir a carreira de alguém, uma vez que posso crer que este perfil certamente assim o faria, considerando a dignidade do outro.

Podemos concluir mais uma vez que o elo é o equilíbrio. Há que se levar sim o problema ao superior para resolução do problema, caso não tenha sido possível resolver junto ao colega em cujo processo se originou o erro, e é perfeitamente possível fazê-lo sem denegrir ninguém, evitando o estresse desnecessário por sobrecarrego.


Receba a dica e a benção.
Sucesso por mérito a todos!

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Eu Realmente Gosto

Eu realmente gosto da vida que decidi viver, na condição de aprendiz, vendo que sempre há algo novo pela frente, e sabendo que, de tudo o que já aprendi e do que preciso saber, só tenho uma coisa a dizer: só sei que nada sei. (Usei em outro contexto, Sócrates... pardon!.. hehehe)
Eu realmente gosto do amadurecimento... Não voltaria aos dezoito, de verdade.
Eu realmente gosto de estar em família, amando e sendo amada, aprendendo a ser gente dia a dia e contribuindo da melhor forma que puder pra que ela seja forte e feliz.
Eu realmente gosto de andar uniformizada, levando no peito a marca da Empresa com a qual estiver crescendo em dado momento como pessoa e como profissional. Levar esta marca e ainda andar bem arrumado é muito bom... Meu uniforme me deixa muito elegante!!!
Eu realmente gosto de apresentar mais do que me fora solicitado por meus superiores, e de preferência, antes do prazo, quando há possibilidade.
Eu realmente gosto de me aprofundar no assunto que me desafia...
Eu realmente gosto de ver meu colega se desenvolvendo em todo o seu potencial e gosto de participar efetivamente deste desenvolvimento.
Eu realmente gosto de acreditar que ensinar é aprender outra vez, e vejo o resultado disso na minha vida.
Eu realmente gosto de olhar pra trás e lembrar das Empresas por onde passei, dos colegas que lutei pra conquistar, sim, lutei por alguns; neste ínterim, dos amigos que fiz pra vida toda e com os quais ainda mantenho contato.
Eu realmente gosto de perceber que meus ex-superiores e amigos se lembram do meu aniversário, mesmo com a ajuda do Facebook/LinkedIn... hehehe, mas param um momento pra mostrarem que se importam e não se utilizam de mensagens prontas... isso é o melhor!
Eu realmente gosto de ver de onde eu vim e pra onde estou indo, com a graça de Deus.
Realmente gosto de ver que consegui mudar minhas perspectivas pessoais e profissionais. Nas profissionais, quando agarrei com unhas e dentes a oportunidade que apareceu diante de mim... a única depois do ensino médio, quando trabalhava numa escola e ‘ganhei uma bolsa’ para cursar o Ensino Superior em Contabilidade. O fato de ter custeado boa parte do curso serviu de aprendizado também. Tudo tem uma razão, mas isto deixo pra outra hora.
Eu realmente gosto de pensar e ver que todo o sofrimento, todo o esforço, todos os sapos que engoli - porém não pondo abaixo a minha dignidade - valeram a pena. Por estes esforços, hoje coleciono oportunidades de progresso.
Eu realmente gosto de ver que ainda tenho planos, muitos planos. Gosto de saber que serão perfeitos se forem aprovados por Deus.
Eu realmente gosto de ter fé. Fé em Deus. Realmente gosto de ver Sua direção na minha vida. Gosto de agradecer por tudo o que Ele É pra mim, sim, por tudo o que Ele É.
Eu realmente gosto de enxergar, de ter ciência de que preciso melhorar em muitos aspectos, de que preciso ser gente como gente deve ser... Que Deus me ajude!..
Sem pretensões, eu realmente gosto de ser assim hoje, mas gosto muito mais da perspectiva de melhorar amanhã.
Uma super semana pra vocês!
Sucesso por mérito a todos!

sábado, 22 de julho de 2017

Mudar o Rumo ≠ Desistir

Nas minhas andanças por aí, tenho visto muita gente robotizada, fazendo algo que desde sempre fizeram profissionalmente e, sem perspectivas de mudanças ou mesmo forças para isso. Se vêem desestimuladas, infelizes, como quem não têm mais opções. 

Também tenho visto pessoas em situação semelhante, quase inertes, mas por estarem perseguindo, buscando um objetivo traçado há muito tempo; insistem, insistem, sem muito sucesso. Os relatos retratam os empecilhos encontrados para prosseguir, que vão da falta da oportunidade ideal a pessoas mal intencionadas, inescrupulosas, impiedosas de fato. Não cogitam possibilidade de mudar o rumo, porque sentem que estariam na verdade, desistindo, fracassando na busca desse objetivo... será mesmo desistência, fracasso? Penso que o auto-conhecimento que o tempo e a maturidade trazem seria a melhor e mais inteligente resposta para se dar ao questionamento das motivações para a mudança de rumo, para a transição de carreira.

Tudo fica menos complicado e mais nítido quando nos damos a chance de observar que talvez não tenhamos nascido para aquela função ou profissão, por mais que a amemos. Não é tão simples tomar esta decisão, uma vez que tudo o que se planejou para uma vida inteira está em jogo, e a possibilidade de ver todos os planos e sonhos irem para a gaveta, não terminados, realmente assusta.

Entretanto, de acordo com a situação, esta é uma decisão necessária, e que refletirá beneficamente em todos os aspectos da vida; talvez somente na questão financeira deixe a desejar, mas isto é somente um talvez, pois quando se faz o que se nasceu para fazer, pode-se alcançar retorno financeiro suficiente ou além, mas nada que se compare à satisfação que o alcance de uma vida profissional plena possa mensurar.

Enquanto se insiste naquilo para o qual não se nasceu, muitos são taxados de incapazes, burros, lentos, entre outros pejorativos amados daqueles que não levam em consideração a trajetória e os sonhos do seu colega de trabalho, do seu próximo. E talvez seja esta sua realidade. É difícil aceitar que um ser humano consiga ter prazer em menosprezar o outro. A ignorância não está apenas nas lacunas do conhecimento, mas está especialmente na incapacidade do trato respeitoso, ponderado para com outro ser humano.

Brilhantemente, Howard Gardner, com sua teoria das Múltiplas Inteligências, libertou profissionais induzidos a pensar que eram totalmente incapazes. Quando ele traz à tona os tipos variados de inteligências, está dizendo também que, o profissional pode não ser tão bom como seu colega na função que está desenvolvendo, mas seu colega poderá não ser tão bom quanto este em outra função que vier a desenvolver. Então? Aquele que se vê tão bom a ponto de taxar seu colega de burro, é burro naquilo em que seu colega é muito bom?

Penso ser suficiente para concluirmos que mais ignorante é aquele que não considera o ser humano como um todo, e pensa serem inteligentes apenas aqueles que competem com ele no mesmo nível. Já imaginou que, por causa de atitudes deste tipo, alguém pode ser levado a tomar decisões equivocadas?  Porém, parece ser mais cômodo agir assim do que admitir que somos influenciados pelo meio em que vivemos, até mesmo quem tem o papel de influenciar, leva para dentro de si algo do meio onde está inserido, mesmo que em nível não consciente da psique humana.

"Se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai gastar toda a sua vida acreditando ser um estúpido." Já ouviu ou leu esta frase? Não posso afirmar que a atribuição a Albert Einstein seja correta, mas ela retrata bem o que acontece com muitas pessoas.

Se perceber que você não se 'encaixa totalmente' no propósito profissional a que se propõe e sofre de alguma forma com isso, não se torture mais. Busque trabalhar naquilo que você sabe fazer muito bem. Caso ainda não tenha identificado qual é esta área, qual o seu forte, procure ajuda, converse com seus amigos, com profissionais em quem confie; eles podem ajudar. Planeje tudo muito bem, criteriosamente. Esta transição de carreira pode levar tempo porque o mercado de trabalho nem sempre está ao nosso bel-prazer, mas este investimento certamente valerá a pena.

Importa buscar ser plenamente feliz.
Sucesso por mérito a todos!

sábado, 20 de agosto de 2016

Cuidando das Relações no Seu Local de Trabalho

Como Vão as Relações no Seu Ambiente de Trabalho? Se Decepciona Com Muita Frequência? É Hora de Rever Alguns Conceitos, Concorda?


Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que no ambiente de trabalho nós somos profissionais. Porém, muitos colaboradores acabam restringindo seu comportamento a isso e se esquecem que são gente. São muitas vezes, excelentes profissionais, que entregam o trabalho no prazo, são pontuais com os horários da Empresa,  são organizados, porém, o que lhes importa é somente isso: como a empresa recebe o que eles entregam. Mecanizados, não conseguem cultivar nenhuma outra relação para com os demais colegas ou não fazem questão mesmo. 

Por outro lado, temos os que são amiguinhos além da conta e acabam mediocrizando todo o processo de trabalho, inclusive atrapalhando outros colegas pela forma displicente como encaram sua carga horária. 

Numa situação exigente, ou seja, a exemplo de uma cobrança da gerência por causa de um serviço que foi executado com falhas, esses personagens geralmente acabam envolvendo mais pessoas: o que trabalha sozinho e o amigo de todas as horas, os dois vão eleger, e às vezes cruelmente, um corresponsável.

Bem, se o enfoque é ambiente de trabalho, precisamos pesar as coisas. É possível se relacionar muito bem sem deixar de ser profissional.  Para isso, é preciso pensar que os dois extremos citados são perigosos, então, mais uma vez, esbarramos no equilíbrio. É o que precisamos buscar com afinco.

O que trabalha sozinho precisa aprender que quem compartilha conhecimento aprende as várias facetas do trabalho que faz, uma vez que, quem está aprendendo também pode colaborar na construção do trabalho. O trabalho em equipe e o compartilhamento têm o poder de trazer ao nosso interior a sensação de satisfação que aplaca, inclusive, algumas formas de depressão.

O amiguinho precisa aprender que dentro de sua carga horária as gargalhadas e brincadeiras têm lugar sim, porém, restritos, e que seu foco é o resultado que precisa apresentar.

As decepções no ambiente corporativo costumam engessar, tanto as relações de um como os resultados do outro. Esses cuidados, além de muitos outros, obviamente, ajudam a manter a decepção nas relações corporativas mais distantes. De certo que não sumirão, mas serão menos difundidas, consequentemente, menores serão os prejuízos que elas podem trazer.

Bom mesmo é focar no que precisa ser apresentado, apresentar com excelência, dar uma atenção saudável aos momentos de pausa, e porque não, atender ao outro com alguma dificuldade que apareça, ou até mesmo, tendo percepção da necessidade, oferecer voluntariamente ajuda.

Equipe é isso. Dá até pra planejar um bate-papo com tira-gostos depois do expediente no final da semana de trabalho, afinal, além de profissionais, uma equipe de verdade é formada por pessoas que se relacionam muito bem.

É só pensar o respeito e o profissionalismo na amplitude que eles exigem.

Sucesso por mérito a todos!

terça-feira, 5 de julho de 2016

Por Aline Macedo, Dois Comportamentos Que Podem Prejudicar Seu Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Vitimização ou Arrogância? É preciso abrir mão das duas coisas. O autoconhecimento pode ajudar. Vamos aprender mais um pouco com este interessantíssimo texto de Aline Macedo?


Bom Proveito!


"Desde que iniciei minha carreira como Coach, estou tendo a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, com almas generosas e admiráveis! Por outro lado, também tenho a oportunidade de conhecer outras pessoas, com dores profundas, que se escondem atrás de rótulos e “fortalezas” para preservar aquilo que há de mais frágil e subdesenvolvido dentro delas.

Quero destacar aqui, duas das principais “fortalezas” ou comportamentos bastante presentes: a vitimização e a arrogância. Em ambos os casos, nem sempre o protagonista tem a consciência de que está desempenhando esse papel de forma tão evidente.

                                                              Vitimização
Quem passa por esse processo de maneira não-consciente, geralmente encontra-se com a autoestima desconstruída, abalada, levando a pessoa a crer que não é boa o suficiente, que não tem nada a acrescentar, que é melhor passar despercebida e armazenar energia para quando o pior chegar. Esperam sempre por um “salvador” que lhes apresente uma maneira mais fácil do que aquela que convivem, mas que enfim, já estão acostumas. Temem que o desconhecido lhes roube a “segurança” a que se agarram. As justificativas para manter tudo como está, são muito convincentes e reais para elas (por pior que o cenário se apresente), fazendo com que de fato, acreditem que essa é a única realidade existente: a do caos com inúmeros culpados (que não elas mesmas).
                                                              Arrogância
Já o indivíduo que goza da “arrogância inconsciente”, encontra-se com o Ego inflado, necessitando constantemente que esse lado de sua personalidade seja massageado pelos que lhe cercam. Isso faz com que seu comportamento gire em torno do desprezo em relação aos outros. Não importa o contexto, o outro ou mesmo uma causa / projeto, nunca serão mais importantes que seus interesses pessoais e status de reconhecimento. Frequentemente sentem prazer em pressionar, criticar, acusar, desmerecer, e até mesmo humilhar qualquer um que cruze seu caminho e ameace sua “soberania” e “razão”. Adoram cercar-se de pessoas que ajudem alimentar cada vez mais o seu ego e sua suposta “superioridade” (de classe, intelectual, hierárquica, etc.).

Mas afinal, o que fazer se eu tiver que lidar com pessoas desses grupos?

1 – Calma! Como disse, muitos dos que estão nestes grupos não tem consciência disso, isto é, não fazem premeditadamente. Às vezes, eles desenvolveram esse comportamento que interpretam como “normal”, por mera conveniência de defesa. Qualquer atitude que eles tenham mas que de alguma maneira, ressoe negativamente em você, tenha consciência de que é o que você faz disso que realmente fará diferença na sua vida. As coisas tem o peso, valor e significado que a gente atribui.

2 – Olhe mais de perto – Se possível, interesse-se genuinamente pela história dessa pessoa e descubra quais são as dores que ela guarda por detrás de suas “fortalezas”. Certamente você se surpreenderá e passará a lê-la de outra maneira.

3 – Minimize o julgamento – Talvez a parte mais difícil. Para quem está de fora, os erros e defeitos alheios parecem tão claros e óbvios assim como a melhor forma de corrigi-los. Mas lembre-se: cada um sabe as histórias que compõem sua biografia e as cicatrizes da jornada. Além disso, ninguém é capaz de mudar a outro, apenas a si mesmo. Então, o que você pode melhorar em você para refletir na convivência com essa pessoa?

E o que fazer se EU estiver em um destes dois grupos?

1 – Pare agora! Respire e reflita - Nenhum dos dois comportamentos são saudáveis, nem para você e nem para as pessoas com as quais convive. No primeiro padrão, você pisa com seus próprios pés as oportunidades que dançam ao seu redor por não enxergá-las, permitindo que outros muitas vezes menos preparados, se apossem delas no seu lugar.

No segundo padrão, da arrogância, acreditando que somente você é bom o suficiente para qualquer oportunidade (ou quem sabe, elas é que não são suficientemente boas para você), você limita seu crescimento por acreditar que só o que é “perfeito” lhe serve, não dando chances para se surpreender com novas idéias, conceitos, aprendizados...

 2 – Olhe para suas fragilidades sem medo – Quando você aceita que algo é imperfeito, tem a oportunidade de mudar e melhorar. Além disso, todo excesso esconde uma falta. Qual comportamento está em “excesso” na sua vida? O que você tem deixado de fazer por si mesmo? De que maneira esta falta está ressoando em sua convivência e percepção de si e do outro?

 3 – Olhe para suas forças com Honestidade – Você não pode ser péssimo em tudo e nem melhor que os outros em tudo. Seja franco, o que é que você faz muito bem? Quais são as características mais genuínas em você? Qual tipo de ação você é capaz de fazer sem precisar de qualquer tipo de esforço emocional e, principalmente, sem precisar provar nada para ninguém? Liste tudo, desde cozinhar um ovo a preparar um relatório estratégico para a matriz de uma multinacional!

4 – Compartilhe o que sabe – Certa vez ouvi que “o seu pouco pode ser o muito de alguém”, e isso é uma verdade. Toda vez que você se dispõe a dividir aquilo que sabe, aprende duas vezes! Sempre há algo novo para aprender ou no mínimo, outra ótica sobre o velho...

Enfim, acredito que todos nós já nos deparamos com indivíduos assim, ou até mesmo, já nos comportamos de uma ou de outra maneira. Ninguém é perfeito e, por mais que você rejeite qualquer um dos dois estereótipos, é bem possível que em algum momento da sua vida você já se viu “encarnado” num destes dois papéis.

Cabe a cada um compreender o que há por trás das máscaras que reconhecemos nos outros – e que ás vezes usamos também sem perceber - e permitir que o Julgamento dê lugar a Empatia, facilitando conhecer as dores para gerar novas possibilidades de desenvolvimento.  

Abraços e Sucesso!

Aline é Coach de Estratégia de Carreira e Autoestima Profissional e ajuda pessoas a redirecionarem suas escolhas profissionais para trabalharem com aquilo que amam, em equilíbrio com os demais aspectos da vida."

Muito bom texto, certo? O melhor será quando aplicarmos o que aprendemos aqui na prática do nosso dia-a-dia. A gente consegue. Consegue sim!


E-Referência:
MACEDO, Aline. Dois comportamentos que podem prejudicar seu desenvolvimento pessoal e profissional. Disponível em <https://www.linkedin.com/pulse/dois comportamentos-que-podem-prejudicar-seu-pessoal-aline>. Acesso em 05 de Julho de 2016.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Por Alexandre Pellaes, As 10 Coisas Que Aprendi Quando Me Passaram a Perna

Pode ser que você já tenha pensado estar sozinho neste mundo corporativo, muitas vezes desumano, mas definitivamente, não está! Presta atenção no texto de Alexandre Pellaes...
#tamojunto  #bolaprafrente  #pernaspraquetequero

"Assim como você, eu fui passado pra trás! Seja em namoro, casamento, amizade, emprego, sociedade ou qualquer outro tipo de relacionamento entre os seres humanos, vez ou outra, escutamos casos do tipo “alguém me passou a perna” ou “alguém passou alguém pra trás”. Refletindo e buscando entender o que aconteceu, como me afetou e o que eu posso fazer para ser melhor, compartilho com você:

As 10 coisas que aprendi quando me passaram a perna:

 1 - Não foi a primeira vez
Demorei pra perceber que, na verdade, essa foi a 3ª vez que uma traição deste tipo aconteceu comigo e que eu poderia ter me ligado, se não tivesse me desconectado tanto… de mim!

2 - Cada um tem um padrão
Se olhar profundamente e com atenção, há ao menos um padrão predominante em que você se “ferra”. Pode ser a entrega emocional, a anulação da individualidade, o sequestro do conhecimento, o roubo da produção etc. O fato é que nós repetimos o padrão pelo qual nos deixamos sofrer.

3 - A euforia cega
A busca por encontrar fora de você a alegria de uma conexão poderosa com potencial de sucesso e felicidade gera uma euforia que cega o raciocínio lógico e a sua conexão com você mesmo. Ou seja, você se deixa enganar, em nome do que “parece que pode ser”.

4 - Eu já sabia
A mais dura lição. Existiram diversos sinais (muitos mesmo!) e eu insisti. Difícil saber se foi murro em ponta de faca ou resiliência. Mas que eu soube e escolhi esquecer em vários momentos, isso eu fiz!

Perceba bem: eu escolhi esquecer! (Soa familiar pra você?)

5 - A perna que passa e a perna que é passada se confundem
Não há realidade. Só existe a percepção da realidade. (licença poética a partir de Gustave Flaubert) Quem passou a perna talvez tenha a percepção exatamente contrária, de que levou a pernada. Não vale a pena buscar culpados, os fatos mostram o saldo. E o saldo tem valor diferente pra cada um. O que fica e o que vai. O que leva e o que deixa. O quê se recebe e o quê se é tomado.

6 - Ajudar às vezes é desculpa para fugir de você mesmo
O medo de tomar as rédeas da relação e da criaçãode se decepcionar e descobrir-se insuficiente para o que você imaginapode te seduzir a encontros e parcerias para realizar o sonho de outras pessoas.

Nem todo mundo está disposto a compartilhar sonhos. Compartilhar significa multiplicar! Algumas pessoas querem dividir sonhos. E sonho dividido é menor do que era antes. O seu e o dele (a/es/as).

7 - Existe maldade
Normalmente, a semente da maldade é a insegurança. E ela existe. Está lá. Foi colocada em ação! Maldade é maldade, mesmo sem intenção. Não tenho como ajustar a maldade de alguém. Talvez não exista culpa… Não sei…

Motivos? Não importam.

Para o cadáver que levou o tiro, se o homicídio é doloso ou culposo não faz a menor diferença.

8 - Trabalhamos com culpa
No coração, você se sente traído. Ainda assim, fica remoendo razões para tentar achar que a culpa é sua. Às vezes você quase consegue. #sqn

9 - Há uma confusão de sentidos
Você não foi passado para trás! Você foi empurrado adiante! Pra frente!
Como eu sei? O tempo… Ah, o tempo…

10 - Ainda não passou
Mas vai passar!

Sempre em busca de crescimento, aprendizado e equilíbro."

A gente aprende com o tempo... Ah, o tempo!..
Sucesso por mérito a todos!

PELLAES, Alexandre. As 10 Coisas Que Aprendi Quando Me Passaram a Perna. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/10-coisas-que-aprendi-quando-me-passaram-perna-alexandre-pellaes>. Acesso em 23 de Junho de 2016.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Por Liz Ryan, Respostas Espertas para Perguntas Estúpidas

"Chegamos a um ponto bem estranho no mundo profissional, e só agora estamos nos dando conta de um fato muito óbvio: quem trabalha são pessoas, e não apenas máquinas.


Não, nós não precisamos nos comportar como máquinas nem deixar de ser humanos só porque estamos no trabalho. O trabalho é um ambiente humano, e podemos viver bem com isso em vez de fingir que as pessoas funcionam do mesmo jeito que as máquinas.
Uma das maiores diferenças entre os humanos e as máquinas é que, sejam como forem, as pessoas merecem ser tratadas por sua essência.
Todos sabemos como conversar, como ser educados e amigáveis, como contar piadas e como ser humanos. O problema é que várias outras pessoas, inclusive que ocupam cargos gerenciais, estão emperradas em uma mentalidade ultrapassada e acham que devemos ser sempre rígidos e formais no trabalho.
Aliás, essas pessoas inseguras não têm a confiança necessária para ser humanas no trabalho. Elas seguem um modelo defasado de negócios, além do roteiro antiquado e deprimente das entrevistas de emprego tradicionais.
Alguns entrevistadores ainda leem perguntas impressas em longas listas, e essa experiência é péssima para candidatos com determinação e personalidade. Esse tipo de entrevistador mal olha para o candidato, pois perde a maior parte do tempo rabiscando anotações de respostas em uma prancheta. Definitivamente, não dá para entrevistar pessoas assim. Já contratei milhares de profissionais brilhantes que procuravam emprego e nunca usei um roteiro sequer.
Se eu não estou qualificada para me sentar diante de alguém e ter uma conversa amistosa e humana, por que me permitiriam entrevistar candidatos e representar a empresa?
A entrevista é uma mistura de avaliação e cortesia. Pessoas que só sabem avaliar e esquecem da cortesia nem deveriam passar na porta de uma sala de entrevista.
Não permitimos que os vendedores saiam para vender produtos antes de aprenderem a conversar. Não permitimos que os profissionais de atendimento ao cliente mexam no telefone sem que saibam chegar a um simples acordo.
Só há um motivo para os candidatos serem tratados com menos cuidado do que os clientes e potenciais clientes: muitos empregadores ainda se apegam à noção démodé de que os candidatos são apenas um entre vários outros, e isso de certa forma os reduz a um número.
Mesmo quando lamentam a escassez de talentos, os empregadores não dedicam a devida atenção aos nomes em suas listas de possíveis contratações. Eles subestimam as pessoas que procuram emprego, mesmo que isso seja ruim para a liderança e para os departamentos de RH e RP, além de ser um péssimo negócio como um todo.
A cartilha padrão de entrevistas de emprego tem cinquenta anos de idade e, apesar de ser inútil e ofensiva aos candidatos, ela ainda é muito utilizada.
Se já passou por alguma entrevista de emprego recentemente, você sabe que precisa estar pronto para responder perguntas estúpidas e humilhantes. Então, seguem alguns exemplos de resposta para essas perguntas ridículas de entrevista.
Escolha a resposta que mais se adequaria ao seu nível de confiança no dia da entrevista. Se não estiver tão seguro de si, você pode escolher a resposta correspondente ao nível baixo de confiança. Caso se sinta bem em relação a si mesmo, escolha a resposta de nível mediano de confiança. Por fim, caso esteja se sentindo ótimo, escolha a resposta de alto nível de confiança.
Por que devemos contratar você, e não algum outro candidato?
Por que essa pergunta é estúpida? Ela é estúpida porque você não conhece os outros candidatos à vaga e, portanto, não pode se comparar a eles. Além disso, essa é a sua primeira entrevista na empresa e você ainda não sabe muito sobre a vaga. Por que você deve se vender dessa maneira antes de ter ao menos uma razão em particular para almejar o emprego?
Você nunca trabalhou para a empresa antes. Esse é o tipo de pergunta que surge da mentalidade "Mostre por que você merece esse emprego!", e essa mentalidade vem do medo de não estar no controle da contratação.
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Pelo que ouvi falar sobre a vaga até o momento, você está procurando alguém que faça (X) e (Y), tarefas muito parecidas com as que eu fazia quando trabalhava na Explosivos Acme. 
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Pelo que eu entendi, parece que o maior desafio de curto prazo do futuro contratado para esta vaga será lidar com [X]. Acho que levo jeito para resolver esse tipo de problema e acredito que eu possa conseguir o que você está tentando obter. A propósito, você poderia dar mais informações sobre a vaga?
Resposta para o nível alto de confiança: 
É uma ótima pergunta! Acho que estamos aqui hoje para descobrir exatamente isso, mas obviamente você tem a vantagem de poder conhecer os outros candidatos à vaga. Posso dizer o que entendi sobre o perfil que você procura com base nas suas próprias palavras? Assim, você me diz se mirei no alvo certo.
Qual é a sua maior fraqueza?
Esta pergunta é estúpida porque não existe um decreto ou lei afirmando que seres humanos têm fraquezas.
Quem disse que temos fraquezas? Eu não acho que você tenha. Ok, há milhões de atividades que as pessoas não conseguem fazer bem, mas e daí?
Isso não é uma fraqueza. Eu não sei jogar golfe (nem quero!), então essa falta de habilidade pode ser considerada uma fraqueza?
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Quero aprimorar minha habilidade de escrever mais conteúdo de negócios. Eu escrevia correspondências e relatórios, mas gostaria de aprender a escrever boletins informativos e materiais de marketing.
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Eu me divirto muito aprendendo HTML, mas, se você me perguntar o que eu não faço bem, a resposta será escrita criativa. Sempre que possível eu tento fugir da escrita criativa e correr de volta para os meus códigos HTML!
Resposta para o nível alto de confiança: 
Eu vivia obcecado em relação às minhas fraquezas, mas aí percebi que sempre vai haver literalmente milhões de tarefas que não consigo fazer bem. Preciso concentrar meus esforços para melhorar o que eu gosto (e sei) fazer bem, como criar painéis executivos. E você?
O que o seu último gestor diria sobre você?
Esta pergunta é estúpida porque, ao fazê-la, o entrevistador eleva qualquer ex-chefe ao nível de um consultor de confiança, alguém cuja opinião deve ser valorizada.
Seu último chefe é um completo desconhecido para o entrevistador e, mesmo assim, por algum motivo a opinião dele parece ter importância.
Pensando bem, isso é um insulto à sua pessoa! Quer dizer que agora existe uma Sociedade Internacional de Chefes, e que por isso a opinião do seu ex-chefe tem tanto valor? E se o seu último chefe é um incompetente que foi demitido duas semanas depois de ter demitido você? Essa pergunta é extremamente rude e arrogante.
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Ele diria que sou esforçado e ótimo para trabalhar em equipe.
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Meu ex-chefe provavelmente diria que sou um bom colaborador e que testávamos nossos limites de maneira saudável.
Resposta para o nível alto de confiança: 
Ele diria que estávamos sempre prontos para encarar qualquer desafio. E os funcionários do seu departamento? O que eles diriam sobre você?"
Fantástico, não? Aprendi muito com este texto da Liz, além de ter me rendido boas gargalhadas! 
Sucesso a todo Profissional Humano!!

E-Referência:
RYAN, Liz. Respostas espertas para perguntas estúpidas. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/respostas-espertas-para-perguntas-est%C3%BApidas-liz-ryan>. Acesso em: 13 de Junho de 2016.